quarta-feira

A vida na Covilhã para os estudantes

Eu gosto muito da vida na Covilhã porque apesar da Covilhã e não ser muito grande ainda há aqui muitas oportunidades de saída. Muitas discotecas e bares, por exemplo Artbarô ou Chemestry, para não esquecer a residência e os outros todos. Vontade não falta na Covilhã. Os estudantes podem, depois do dia duro na universidade, descontrair na discoteca ou bares e assim há um bom equilíbrio.


Porque a Covilhã não é grande conhecem sempre alguém nas discotecas ou bares. Então têm sempre alguém para falar.
Mais, a Covilhã tem muitos cafés e lojas. Podem beber um galão com um bolo ou dois e descontrair ou fazer compras no Serra shopping.


Na Covilhã uma pessoa está sempre bem. Portanto eu acho que na Covilhã podes ter uma vida linda como estudante, mas também como habitante.

Svetlana Minnich 

terça-feira

A nossa equipa

O nosso curso de português está a acabar. Estas quatro semanas passaram muito rápido. Não imaginámos que este tempo vai ser tão bom e vamos encontrar gente tão simpática. Ficámos bons amigos e tivemos uma experiência muito interessante. Fomos a algumas viagens, passámos o tempo juntos, conhecemos a nossa professora melhor e divertimo-nos.



Cada um do nosso grupo é único. Somos dos países diferentes e temos as culturas diferentes também. Há dois italianos bons na nossa turma, como a “Spider” Chiara, que está sempre com sorriso na cara dela. Tem muitas ideias e iniciativas malucas, como ontem, quando ela queria ir à padaria às seis horas da manhã, porque queríamos alguns pães.



E “Jepetto” Giuseppe, que tem sempre a energia para a festa. É engraçado e diverte-nos. O Tomas é checo e costuma emprestar o caderno dele para os estudantes preguiçosos. Temos o colega da Turquia também, que se chama Arda. É mesmo muito giro (um outro bolo para a Ewa) e tem um bom gosto para os filmes. A nossa amiga da Finlândia, Taina, gosta da carne fresca e “shity” centre. A nossa boa rapariga russa da Alemanha, Svetlana, que pode andar nos sapatos de salto alto na Serra da Estrela, não tem roupa suficiente. A jogadora de basquetebol Saska fica uma tia e que sempre perturba quando nós (a Ewa e a Marta) “flirtamos” com o Karol.



Amanhã é o nosso último dia juntos e depois os nossos caminhos separam-se. Vamos visitar-nos na nossas cidades novas e nunca não esquecemos este curso.   

Ewa Profaska
Marta Jakowczyk
Karol Varga

A nossa viagem em Portugal

Portugal é um país com tradição grande de produção de vinho. A maior parte da produção é vinho tinto, depois vinho verde e vinho branco. Muito típico é vinho do Porto que é muito doce e mais alcoólico.
A nossa viagem da descoberta de vinho português começou na Covilhã onde tivemos o curso de português para estrangeiros. O primeiro vinho que provámos é vinho regional da Cova de Beira. Não gostámos muito deste vinho. Então queremos procurar outras regiões e outro vinho. Por esta causa vamos para Coimbra. Lá vamos tentar beber muitas variedades de vinho. 


Ao lado de Coimbra são duas regiões muito importantes, Dão e Ribatejo. No Dão vamos provar vinho de vinhedos muito famoso como Quinta dos Roques, Quinta de Cabriz e Sogrape. Este vinho tem sabor de fruta e é bom para gente jovem. Depois vamos para o Porto onde são duas regiões também - Minho e Douro. Mas o mais importante é o vinho do Porto que é de fama mundial. No Minho é típico vinho verde que é branco, um pouco espumante e seco. 


O Douro produz a maioria do vinho do Porto que é muito caro, mas também produz vinho tinto que não é muito caro, mas saboroso. A parte seguinte da nossa viagem é para Lisboa. Perto da cidade são duas regiões. A primeira é Setúbal onde é típico Moscatel de Setúbal, vinho doce e aromático. A segunda região chama-se Bairrada onde há uma variedade típica Baga e vinho que é daqui tem sabor de fumo. A última região que queremos visitar fica mais a sul e chama-se Alentejo. Aqui podemos beber vinho tinto, mas também vinho branco que é muito bom. Alguns fabricantes muito famosos são Herdade do Esporão, Cortes de Cima ou João Portugal Ramos. Por experiência própria podemos falar que o melhor vinho é desta região.

Tomas Jelinek
Giuseppe Curro

33 dias na Covilhã

Eu cheguei à Covilhã há trinta e três dias e como se costuma dizer nestas situações não parecem assim tantos!
No primeiro momento eu senti-me muito bem-vinda. A minha chegada não podia ser  melhor, eu estive a descer da camioneta e o Frederico e a Debora já estavam à minha espera para me levar para a Residência PAC.
Antes de chegar, eu pensava que gostava mais de fazer tudo sozinha; chegar,  procurar um lugar para morar, em suma,  ter um pouco de aventura, mas depois de ver a Covilhã eu compreendi que foi um esforço muito, muito grande! A Covilhã sobe mesmo muito e o português é mesmo muito difícil!
A primeira vez que entrei no meu quarto (piso 0, n.4, D.) as minhas colegas vestiam como meninas dos anos 80, porque na PAC os estudantes de cinema estavam a fazer um filme… caos!!!
No dia seguinte todas as meninas da PAC cumprimentavam-me, mas eu não reconhecia ninguém, porque o dia anterior tiveram uma maquilhagem tão diferente!
Depois eu conheci os meus colegas do curso de português! Polónia, Republica Checa, Eslováquia, Alemanha, Itália, Finlândia…wow!
Nós começámos a ter aulas todos os dias durante todo o dia…não todos os dias e não durante todo o dia, mas foi às vezes muito difícil. Mas devo dizer que foi mesmo muito agradável! A professora, a Rita, tem sempre muita energia e consegue manter-nos acordados depois de uma noite na discoteca!
Eu não falo muito sobre o dia dos estudantes porque nós temos uma vida muito rotineira…festa festa festa festa… então é inútil falar sobre isto.
Posso dizer só, obrigadíssima Covilhã!!!

Chiara

Aprender português na Covilhã

Tudo começou há quatro semanas quando viemos para Portugal, para a Covilhã. Foi dia 24 de Janeiro de 2010. Conhecemos muitas pessoas de países diferentes: da Itália, da Finlândia, da Eslováquia, da República Checa, da Turquia, da Polónia e da Alemanha. As aulas de português já começaram no nosso primeiro dia em Portugal, no bar que se chama Jardim Público. Fomos lá com a Débora e o Fred e com outros estudantes do curso intensivo de português. Provámos chá preto, café, cerveja e vinho português.



A primeira semana foi dura porque tivemos as aulas todos os dias e duas actividades. Também a maioria dos estudantes tiveram problemas com o fuso horário. Então foi muito difícil acordar cedo e ir para as aulas. Para além disso, a universidade é mesmo muito longe da residência para subir de manhã. Em todo o caso, gostámos de andar para as aulas porque a nossa professora é tão simpática e ela gosta muito de ensinar. Não só nos ensina a língua como também história, música e cultura portuguesa.

Para experimentar a cultura portuguesa, tivemos de provar tantas coisas portuguesas na Covilhã durante a primeira semana. Por exemplo, almoçámos na cantina, bebemos galão no bar e comemos vários bolos. Também encontrámos um bar pelo qual estivemos apaixonados desde o primeiro momento. Por isso, sempre saímos à noite lá. O bar chama-se Artbarô. Gostamos dele porque o Dj põe música boa e as bebidas são baratas. Muitos estudantes de Erasmus costumam ir lá então podemos conhecer muitas pessoas novas e interessantes. Normalmente praticamos português no bar com os portugueses. Já aprendemos como é o ritmo da vida portuguesa. Os portugueses costumam sair à noite muito tarde e voltar para casa muito cedo de manhã. Também observámos que a maior parte dos portugueses tomam muito café durante o dia. Achamos que isto é a razão porque eles podem sobreviver o dia depois da festa.



Durante este curso intensivo de português, conhecemos pessoas amigáveis e divertidas. Por isso, não somos só colegas do curso, mas amigos. Esperamos ir visitar uns ao outros durante este semestre. É uma boa oportunidade para conhecer outras cidades em Portugal e também outros países. A nossa estadia na Covilhã foi uma grande experiência! Agradecemos muito.

Saša Ciulisová 
Taina Ikola

sexta-feira

Morar na Covilhã

Nós somos os estudantes Erasmus e moramos na Covilhã na residência Pedro Alvares Cabral. Gostamos da vida em Portugal, porque pessoas são descontraídas e não há agitação.
A nossa residência é interessante porque podemos comunicar facilmente com os nossos amigos. Aqui há pessoas de muitas culturas.
Normalmente a nossa residência é quente, mas às vezes está fria porque não há água quente. Durante o dia, a residência é barulhenta, mas às 23h é muito calma por causa do segurança.
Nós gostamos de Covilhã porque é muito fácil ir para lugares porque tudo é perto.
Gostamos mesmo muito das actividades, por exemplo gostamos de ver a Serra da Estrela e a vista. Nós tivemos muitas festas aqui e foram muito boas.


Todos os dias nós temos de levantar muito cedo porque temos aulas de português durante a manhã. A nossa professora é Ana Rita Carrilho e ela é muito simpática.
A Covilhã é uma cidade pequena no centro de Portugal.
Nós jantamos na cantina da universidade porque é muito barato e muito bom.
Sempre compramos as coisas no Continente porque este espaço é o mais barato na Covilhã. É possível comprar lá as coisas que é impossível comprar na cidade.
Depois das nossas festas na discoteca e útil comprar pão quente na padaria que é perto do Chemistry, porque é a melhor padaria na Covilhã.



Depois do nosso curso de português nos vamos voltar para Portugal porque gostamos deste tipo de vida.

Svetlana  Minnich
Arda Barçin

A Covilhã

A Covilhã é uma cidade com uma história ligada à pastorícia e à indústria têxtil.
 Ela é construída ao lado da Serra da Estrela, muito perto do pico mais alto de Portugal continental, a Torre.
 No passado a Covilhã era muito importante como um lugar estratégico também, de facto desde a parte superior da cidade pode ver-se o grande vale ao pé da montanha e o anfiteatro de montanhas atrás da Covilhã também.


A cidade é atravessada por vários canais de água que no passado eram utilizados na indústria têxtil. A elaboração de lã começou com os Mouros e continuou com o trabalho da comunidade judaica. Na Covilhã pode visitar-se ainda o bairro judaico, caracterizado por ruas pequenas e estreitas que sobem e descem dentro do perímetro dos muros da cidade.
No século XV, a indústria da produção dos tecidos começou a declinar, mas D. João V deu uma nova juventude à Covilhã. De facto por mais de dois séculos todos os uniformes para os militares portugueses foram produzidos na Covilhã.
No final do século XVII, o Marquês de Pombal fez construir a Real Fábrica de Panos onde hoje fica a Universidade.

No interior da Universidade podem ver-se algumas salas onde no passado os empregados da Fábrica tingiam a lã de vermelho e de azul.
Hoje a indústria têxtil desapareceu, mas ficam ainda muitas construções onde uma vez se trabalharam os tecidos.
                                     
Acho que hoje a riqueza da Covilhã está na Universidade e no turismo cultural e desportivo.

(Todas as incorrecções são por exacta vontade da autora, são licenças poéticas)
Chiara Strappaveccia